estar a meio do dia e não ter noção das horas é uma vitória sobre o cosmos.
chove e, portanto, eu deveria estar a padecer de melancolia aconchegada.
tenho mesmo todos os apetrechos que me habilitam ao mais perfeito verlinianismo, mas faltam-me clepsidras para ter a certeza que a cada fôlego meu sucede um outro, e que isso é o tempo que passa.
é o último dia para reformular todos os hábitos existenciais, pagar a usura do ócio, ver perfeitamente claro por entre a névoa e os estrangeiros.
estou à espera do regresso: serei outra vez ulisses, pisarei todas as ítacas, sem saber de qual parti.
chove e, portanto, eu deveria estar a padecer de melancolia aconchegada.
tenho mesmo todos os apetrechos que me habilitam ao mais perfeito verlinianismo, mas faltam-me clepsidras para ter a certeza que a cada fôlego meu sucede um outro, e que isso é o tempo que passa.
é o último dia para reformular todos os hábitos existenciais, pagar a usura do ócio, ver perfeitamente claro por entre a névoa e os estrangeiros.
estou à espera do regresso: serei outra vez ulisses, pisarei todas as ítacas, sem saber de qual parti.
1 comentário:
Alessandra alessandra, estes seus últimos 4 ou 5 poemas(?) que ainda não tinha lido são muito muito belos! Acho que devia começar a pensar num livrinho...
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