estou no meio do meu dia a fazer silêncio. um silêncio deliberado, de boca tapada e bolsos cosidos por dentro.
parece que conspiro e, sim, sou uma criminosa sem vítimas.
não pensem que é mudez, é silêncio: estou-me a despir da sintaxe, mas não há erotismo.
o meu silêncio é desbotado e imóvel como a fotografia de um grupo de que já não sabemos os nomes.
parece que conspiro e, sim, sou uma criminosa sem vítimas.
não pensem que é mudez, é silêncio: estou-me a despir da sintaxe, mas não há erotismo.
o meu silêncio é desbotado e imóvel como a fotografia de um grupo de que já não sabemos os nomes.
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