sábado, dezembro 29

15 e 19

15 e 19, o dia escurece como prata antiga.
por cima dos telhados pássaros e antenas em comunhão espiritual. os animais esperam deitados e nós, deitados também, fingimos que acertamos os cálculos da alegria.
viemos lentos até aqui, nove meses como um dicionário fechado e, depois, a vida toda à procura das palavras.
no império dos signos, somos sempre os fora-da-lei.

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